sábado, 2 de julho de 2011

Aventura no Maranhão


Recentemente, tivemos a oportunidade de conhecer uma das maravilhas naturais que enfeitam sobremaneira esse mundo em que vivemos. E fica no Brasil, aqui pertinho...
Não existe nada comparável aos belos Lençóis Maranhenses. O Parque dos Lençóis, situado no litoral oriental do Maranhão, envolve os municípios de Humberto de Campos, Primeira Cruz, Santo Amaro e Barreirinhas, este último sendo o principal portão de entrada para esta fantástica beleza natural.

O Parque Nacional dos Lençóis é um paraíso ecológico com 155 mil hectares de dunas, rios, lagoas e manguezais.
Suas paisagens são deslumbrantes: imensidões de areias que fazem o lugar assemelhar-se a um deserto. Mas com características bem diferenciadas. Na verdade chove na região durante os primeiros seis meses do ano, enchendo as lagoas com água da chuva. Nos seis meses seguintes não chove, e as lagoas vão secando aos poucos. Portanto, a melhor época para se conhecer os Lençóis é exatamente no final do período chuvoso ou começo do período de seca (junho a setembro, por exemplo). 
Mesmo assim, durante todo o ano é possível visitar os Lençóis Maranhenses e encontrar lagoas para se banhar,  mas como as lagoas se formam com o acúmulo da água da chuva, a falta de chuvas pode esvaziar algumas das lagoas dependendo do período do ano.
Dois dias são suficientes para conhecer o básico, como as duas lagoas Azul e Bonita, as mais significativas e marcantes, um colírio para os olhos...
Mas existem dezenas de atrações no Parque dos Lençóis, para conhecer todas podem ser precisos até sete dias de estadia.
Os Lençóis Maranhenses é um lugar onde você terá contato direto com uma natureza original e quente.
É uma experiência que vale a pena, embora os acessos sejam precários, longas viagens de 4x4, sem conforto e curtindo um turismo-aventura de tirar o fôlego.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Não é fácil conciliar com os novos tempos


Outro dia, estava no mercado quando vi no final do corredor um amigo da época da escola, que não encontrava há séculos. Feliz com o reencontro me aproximei já falando alto:
- Oswaldo, sua bichona! Quanto tempo!
E fui com a mão estendida para cumprimentá-lo. Percebi que o Oswaldo me reconheceu, mas antes mesmo que pudesse chegar perto dele só vi o meu braço sendo algemado.
- Você vai pra delegacia! – Disse o policial que costuma frequentar o mercado. Eu sem entender nada perguntei:
- Mas o que que eu fiz?
- HOMOFOBIA! Bichona é pejorativo, o correto seria chamá-lo de grande homossexual.
Nessa hora, antes mesmo de eu me defender, o Oswaldo interferiu tentando argumentar:
- Que isso doutor, o quatro-olhos aí é meu amigo antigo de escola, a gente se chama assim na camaradagem mesmo!
- Ah, então você estudou vários anos com ele e sempre se trataram assim?
- Isso doutor, é coisa de criança!
E nessa hora o policial já emendou a outra ponta da algema no Oswaldo:
- Então você tá detido também.
Aí foi minha vez de intervir:
- Mas meu Deus, o que foi que ele fez?
- BULLYING! Te chamando de quatro-olhos por vários anos durante a escola.
Oswaldo então se desesperou:
- Que isso seu policial! A gente é amigo de infância! Tem amigo que eu não perdi o contato até hoje. Vim aqui comprar umas carnes prum churrasco com outro camarada que pode confirmar tudo!
E nessa hora eu vi o Jairzinho Pé-de-pato chegando perto da gente com 2 quilos de alcatra na mão. Eu já vendo o circo armado nem mencionei o Pé-de-pato pra não piorar as coisas, mas ele sem entender nada ao ver o Oswaldo algemado já chegou falando:
- Que porra é essa negão, que que tu aprontou aí?
E aí não teve jeito, foram os três parar na delegacia e hoje estamos respondendo processo por HOMOFOBIA, BULLYING e RACISMO.
Moral da história: nos dias de hoje é um perigo encontrar velhos amigos!

De autor desconhecido, no Blog do Cacau.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Já pensou a respeito?


“A compreensão humana não é um exame desinteressado, mas recebe infusões da vontade e dos afetos; disso se originam ciências que podem ser chamadas ‘ciências conforme a nossa vontade’. Pois um homem acredita mais facilmente no que gostaria que fosse verdade. Assim, ele rejeita coisas difíceis pela impaciência de pesquisar; coisas sensatas, porque diminuem a esperança; as coisas mais profundas da natureza, por superstição; a luz da experiência, por arrogância e orgulho; coisas que não são comumente aceitas, por deferência à opinião do vulgo. Em suma, inúmeras são as maneiras, e às vezes imperceptíveis, pelas quais os afetos colorem e contaminam o entendimento".

Francis Bacon, 1561 - 1626. 

sábado, 16 de abril de 2011

Os templos do futebol


O título acima não pretende ser específico ao futebol, mas é muito mais visível e comum neste esporte de projeção nacional. Refiro-me aos gestos e palavras dos jogadores que conseguem atingir a meta desejada, ou seja, o gol e também jogadas excepcionais. Quase que instintivamente, erguem os braços aos céus, fazem o sinal da cruz, e repetem exaustivamente que o fato aconteceu pela intervenção divina... Ora, fico matutando comigo mesmo como fica a situação do adversário, já que uma entidade divina "ajudou" determinado jogador, mas ao mesmo tempo "prejudicou" o jogador adversário! Além de não fazer sentido essa discriminação, considero uma falta de ética profissional dizer nos microfones que "Deus me ajudou", ou que o gol aconteceu "graças a Deus", em detrimento do seu companheiro que foi "prejudicado" pelo.. Satanás? E mais: como fica o respeito pelas demais religiões, e aos que não as tem? 
Em jogos internacionais com a chancela da FIFA, essas manifestações de cunho religioso já estão oficialmente banidas, assim como as inscrições nas camisas, etc. A nível nacional, há um caminho longo a ser percorrido, pois o Brasil vangloria-se por ser um país eminentemente religioso, e qualquer proibição seria muito mal aceita e interpretada.    
De qualquer forma, essas manifestações religiosas no esporte precisam ser melhor avaliadas e discutidas com a sociedade, pois os cidadãos vão aos estádios para assistir a um esporte, e não a pregações em um templo religioso. Estão confundindo os estádios com os templos, talvez advindo da expressão, cunhada há vários anos, que dá o título a este post.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

30 d.C.: Crucificação e morte de Jesus


O dia 7 de abril do ano 30 é a provável data da morte de Jesus Cristo. Indícios de sua existência foram registrados pelos historiadores judeus Flavius e Josephus, e depois pelos romanos Tácito, Suetônio e Plínio.
"Segundo a tradição" é a expressão usada pelos historiadores quando não têm certeza científica a respeito de determinado acontecimento. Por isso, afirmam que, "segundo a tradição", Jesus de Nazaré foi um judeu da Galileia, nascido quando os romanos dominavam a Palestina, sob o império de Augusto.
Aos 30 anos, ele teria reunido discípulos e apóstolos e começado a anunciar a Boa Nova (o Evangelho, em grego): a realização das profecias sobre o Messias (Cristo, em grego) e a instauração do reinado de Deus sobre o mundo a partir de Israel.
Caráter mais religioso que científico
Considerado blasfemo e líder de judeus rebeldes, Jesus teria sido submetido a um processo religioso, acusado de conspirar contra o imperador romano César. Segundo pesquisas recentes, ele teria sido crucificado no dia 7 de abril de 30, em Jerusalém, por sentença de Pôncio Pilatos, procurador da Judeia. A crucificação era a pena mais cruel aplicada no Império Romano.
Nenhum estudo sério nega definitivamente a existência de Jesus de Nazaré. Indícios de sua existência já foram registrados pelos historiadores judeus Flavius e Josephus, no final do primeiro século, e, pouco depois, pelos escritores romanos Tácito, Suetônio e Plínio.
É inegável que as fontes históricas usadas para comprovar a existência de Jesus, escritas uma geração após sua morte, têm um caráter mais religioso do que científico. Mas os textos bíblicos dos quatro evangelistas contêm apenas alguns dados do currículo do Messias.
Não se sabe o dia exato de seu nascimento. Alguns estudiosos supõem que tenha sido em agosto, talvez no dia 7, no ano 4, 6 ou 7 a.C., em Belém, a alguns quilômetros de Jerusalém. Essa confusão de datas é atribuída a um erro de cálculo cometido pelo monge Dionísio, no século 6º.
As mesmas fontes indicam que Jesus passou sua infância e juventude com os pais, o carpinteiro José e sua esposa Maria, no norte de Israel. Aos 30 anos, deixou o lar e percorreu a terra dos judeus, pregando o Evangelho. Para a teologia da época, ele se referia a Deus de maneira inusitada, atraindo multidões, mas também desagradando os líderes religiosos.
Doutrina resiste a especulações
Para os discípulos, a vida do mestre não terminou com a execução na cruz no ano 30 (com a idade de 36 ou 37 anos, e não 33, como se crê). "Segundo a tradição", 50 dias após sua morte, durante o período de Pentecostes, eles anunciaram que Cristo ressuscitara e os enviara a pregar por todo o mundo a boa nova da salvação. Essa pequena comunidade de cristãos passou a difundir o cristianismo, transformando-o numa religião mundial.
Os princípios básicos da doutrina cristã têm resistido, ao longo dos séculos, a toda e qualquer especulação a respeito do Jesus "histórico". A fé cristã professa que o Deus revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviou à Terra seu filho como Messias (Salvador).
Ele nasceu numa família simples, morreu, ressuscitou e enviou o Espírito Santo para permanecer no mundo até o final dos tempos. A mensagem cristã baseia-se no anúncio da ressurreição de Cristo, na garantia de que a salvação é sempre oferecida a todos e no princípio da fraternidade, à semelhança do amor que o próprio Deus dedica aos seres humanos.
Retirado do site da Deutsche Welle

segunda-feira, 21 de março de 2011

Jornais alemães criticam visita de Obama ao Brasil


Para a imprensa alemã, em meio a desastre nuclear no Japão e revoltas no Oriente Médio e norte da África, Barack Obama teria mais o que fazer, do que visitar a América Latina.
Em sua primeira viagem ao Brasil como presidente, Obama fez questão de sinalizar o Brasil – país que, nas palavras dele, "mostra que uma ditadura pode se transformar em uma próspera democracia".
Para a imprensa alemã, a viagem de Obama à America Latina em um momento tão delicado é, no mínimo, questionável. Segundo reportagem do jornal alemão Der Tagesspiegel, o momento não poderia ser mais desfavorável. "Desastre nuclear no Japão e revoltas no norte da África – há quem diga que o presidente dos Estados Unidos teria mais o que fazer do que visitar a América Latina", publicou o diário no sábado.
"Quem se interessa pela visita de Obama ao Brasil quando mísseis dos Estados Unidos são lançados sobre a Líbia?", questionou nesta segunda-feira (21/03) o jornal Frankfurter Rundschau. O artigo observa que "não apenas a imprensa norte-americana se pergunta se neste momento Copacabana seria o lugar certo para Obama estar – junto com a esposa Michelle, as duas filhas e até a sogra".
O portal Spiegel Online indaga se Obama poderia começar uma guerra e depois simplesmente "fazer de conta que está tudo bem", e destaca que enquanto mísseis eram lançados sobre a Líbia, Obama "fazia um tour pelo Brasil" e não falou quase nada sobre a guerra. Em artigo publicado nesta segunda-feira, o Spiegel Online diz que os opositores de Obama nos Estados Unidos difamam sua visita ao Brasil como "viagem tropical".
Mas eu entendo essa postura alemã, pois muitos cidadãos daquele país nem sabem onde fica o Brasil, e nem a qual continente o Brasil pertence. Para mim, está explicado.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Educação é a solução


Não quero aqui fazer uma apologia à importância da educação na formação pessoal, visto que óbvio, mas quero aproveitar o retorno dos nossos jovens às escolas, após findas as longas férias escolares, para apresentar três páginas de conteúdo excepcional. É claro que a internet, como um todo, é um arsenal imensurável de conteúdo informativo e cultural. Vai depender muito de cada internauta, o interesse e a direção a tomar. Costumo comparar a internet com a vida real em todos os sentidos: assim como na nossa vivência nem tudo são flores, assim também na vida digital existem muitos espinhos junto às flores...
Mas vamos às dicas para quem quer ampliar seus conhecimentos e embrenhar-se na cultura, essa riqueza que só cresce e amplia os horizontes de quem a cultiva.

1. Às vezes a história pode parecer estática, mas realmente não é. A cada dia surgem novos estudos que questionam antigas versões dos acontecimentos mais importantes para a humanidade. Unindo gente com pontos de vista diferentes, textos e vídeos de qualidade, a internet pode ajudar a aprofundar essa importante disciplina.
A rede social Café História é um bom ponto de encontro com historiadores, estudantes e curiosos para discutir temas relacionados à disciplina. Como em qualquer rede social, dá para fazer amizades, mandar e responder perguntas, enquetes e ajudar a incendiar os fóruns de discussão. O site tem também vídeos, entrevistas e blogs com várias dicas de livros dadas pelos membros da rede.

2. O Guia do Estudante é outro bom exemplo de como a internet pode ajudar no cabedal de conhecimento de jovens e adultos. Entre muitas outras coisas, a página orienta sobre profissões, teste de aptidão do seu perfil (humanas, exatas ou biológicas?), resultados e dicas de vestibulares, e muita informação atualizada (atualmente, um teste sobre a Crise no Egito). Vale a pena dar uma circulada por lá...

3. E para quem gosta de boa leitura, a página Livros e Afins tem centenas de dicas de leitura, e principalmente a possibilidade de baixar mais de 2.000 livros grátis! Não dá para deixar de ler.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011