domingo, 24 de julho de 2011

É a grande virada?


Hoje encerrou-se a Copa América de Futebol, e o Brasil fêz feio de novo. Nem nas semifinais chegou. Anteriormente, na Copa do Mundo, perdeu igualmente a chance de ser hexacampeão. Pelos critérios da FIFA, faz tempo que não somos mais a melhor seleção de futebol do mundo. 
Portanto, precisamos reconhecer que já não somos os melhores do mundo no futebol. Foi-se o tempo em que, dizia-se, o Brasil era o país do futebol. E não tinha prá ninguém... E fazia-se disso gracinhas, subentendendo-se que nosso país era bom para chutar bola e no resto era tudo muito precário.
Mas vejam o que acabo de ler num site de boa credibilidade:
"Tal como a União Européia, os EUA encaram o Brasil como alvo prioritário no programa "exportar para sair da crise". Quando veio ao Brasil, em março, o presidente Barack Obama deixou claro que aumentar as vendas de produtos americanos para o Brasil era um dos principais objetivos dos EUA. Autoridades americanas chegaram a ser pouco diplomáticas ao declarar que a viagem era "fundamentalmente a respeito da recuperação econômica e exportações americanas", como disse o vice-conselheiro de segurança nacional Mike Froman, responsável por assuntos econômicos internacionais.
"As exportações para o Brasil geram 250 mil empregos nos EUA; metade da população do Brasil é hoje considerada classe média e isso cria grande oportunidade."
Enquanto as duas combalidas velhas potências lutam por um naco do saboroso mercado interno brasileiro, o Brasil vai às compras na UE em liquidação. A Comissão Europeia acaba de aprovar a compra de quatros empresas espanholas e uma alemã pela CSN. A CSN comprou a siderúrgica alemã Stahlwerk Thüringen GmbH e quatro companhias que pertencem ao grupo espanhol Alfonso Gallardo: Cementos Balboa, Corrigados Azpeitia e Corrugados Lasao".
Todos conhecem aquela famosa frase "o povo precisa de pão e circo", e nesse caso o futebol é o circo e o pão é a situação econômica. 
Convenhamos: prefiro mil vezes o Brasil ser forte na economia e fraco no futebol, que o inverso. Parece que a grande virada já começou. Que percamos muitos campeonatos de futebol, mas façamos muitos mais gols na economia, que vai gerar emprego e renda para esse imenso Brasil.

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