quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Nos extertores de 2008

Tudo bem que há centenas ou milhares de anos os homens tinham costumes - e acreditavam nisso - como os de prever os acontecimentos que viriam a acontecer no futuro. Essa prática, apesar dos avanços científicos e do próprio conhecimento humano atual, é especialmente adotada nos últimos dias de cada ano, tentando adivinhar o que acontecerá nos próximos 365 dias. E não se poupam as mais variadas crendices: comer lentilha no cardápio do último jantar do ano, carne de porco, uvas à vontade, romãs; para quem está no litoral, pular sete ondas do mar, jogar flores à deusa das águas, pendurar ramos de arruda nas orelhas, e muitos outros etcéteras; a indumentária na passagem do ano deve ser preferencialmente na cor branca (paz), podendo variar conforme os desejos ou necessidades da pessoa (amarelo para dinheiro, vermelho para o amor)...
Tenho visto e lido coisas verdadeiramente absurdas na mídia nos últimos dias, assim como o jogo de búzios, as cartas jogadas a esmo, até mesmo o formato do creme na xícara de café!... Tudo em nome da necessidade de se prever o futuro, ou desejar que ele aconteça conforme o seu desejo. Às críticas, repete-se o lugar comum de que essas crendices não fazem mal a ninguém e que levantam o astral das pessoas para que estejam em melhores condições psicológicas para enfrentar o futuro.
Penso o contrário: a humanidade seria mais feliz se colocasse os pés no chão, isto é, fôsse mais realista e encarasse o futuro com a coragem e a decisão que cada momento necessitasse. Impossível prever o futuro, mas é bem previsível o sucesso na vida, desde que nos preparemos para enfrentar os altos e baixos nesta nossa passageira existência.
Prefiro, então, deixar neste meu último post de 2008, essa mensagem com que fui brindado por um amigo, e que vale a pena ler, ouvir e avaliar:

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