sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A chatice da quadratice


A sociedade impõe demais. Ignoram as pequenas - ou as maiores - coisas da vida, como o sorriso, a pureza de criança. Impõe seus pensamentos extremamente quadrados e limitados. Já possuem uma reta delimitada para todos os seres humanos. A vida acaba se tornando uma rotina chata. E as cores? E as borboletas? A felicidade? São jogadas no baú da ingenuidade, da inocência. Entram na multidão dos normais, dos iguais; viram a mesma coisa. Não inovam mais, não criam, não riem com todo coração: não olham nos olhos, e quando olham, não veem nada senão uma redonda pupila. Não mais enxergam a poesia, o profundo. Os adultos preferem tirar as virtudes da criança: a ingenuidade, criatividade, pureza. E trocá-las por tempo, dinheiro, stress. E se felicidade for o mesmo que loucura, então sejamos loucos! Mas não se perca nos vícios da hipócrita sociedade! (Rousseau)

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