quarta-feira, 4 de junho de 2008

Chip na Motosserra


Amanhã, 5 de junho, é Dia Mundial do Meio Ambiente. É o dia em que se fala e escreve muito sobre o meio ambiente. Depois, nada mais, ou muito pouco. Segue-se um grande silêncio, infelizmente aplaudido por muitos e do qual se aproveitam os grandes devastadores do nosso planeta.
Para começar, os números de hectares decapitados, os maracanãs debastados, nunca coincidem com os diversos organismos que os medem (medem?). Fica-se com a nítida impressão de que é tudo um chute, um palpite, no mínimo um número aproximado que não transmite seriedade nem credibilidade. Fica o dito pelo não dito.
Ora, se nem em Santa Catarina se consegue controlar o desmatamento (ninguém viu, ninguém vê... os caminhões de toras circulando por aí) do que restou da nossa Mata Atlântica, o que dizer da extensa e quase incomensurável Amazônia? Simplesmente impossível controlar, pelos parâmetros e condições atuais. Em apenas um mês, desmatou-se na Amazônia uma área do tamanho da cidade do Rio de Janeiro.
Cada motosserra em ação na Amazônia derruba, em média, 50 árvores de grande porte por dia. Ao cair, cada uma dessas árvores derruba outras 27 menores. No fim do dia, uma única motosserra acaba com 1350 árvores!
Então, sugiro uma simples aplicação de um chip em cada motosserra, que serão rastreáveis pelo satélite. Saberemos onde está cada motosserra, guardada ou cumprindo sua fatídica missão de matar os espécimes vegetais sobreviventes. É a arma-símbolo do holocausto ambiental que estamos vivendo.
O preço do chip é problema? Uma árvore derrubada custa muito mais do que um chip!
Divulgue a idéia, e não só no Dia do Meio Ambiente.

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