terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

ATM-76/2 - uma grife?





Tudo começou com uma vitória parcial, quando fomos guinchados para um tal de Centro Biomédico da UFSC, nos idos de 1971. Depois de um ano e meio de vestibular-todo-dia, uma desumanidade que cometeram conosco, finalmente chegamos ao limbo da Medicina (pelo menos essa era a sensação). Mais quatro anos e meio de intensos estudos e envolvimento na ciência da saúde, e então... o canudo na mão! Parece que foi fácil e rápido, mas sem dúvida requereu muita vontade e perseverança.
Mas eu quero dizer sobre o que sobrou disso tudo: médicos-amigos! Graças a uma soma de virtudes, soubemos formar uma comunidade ímpar, dessas que dá saudades a cada lembrança. É difícil conter uma lágrima e aquele rufar sistólico do coração emocionado, sempre que lembramos uns dos outros. Sabemos que é assim, porque sentimos as mesmas coisas quando estamos juntos, festejando mais um encontro. E tenho certeza de que é também assim quando estamos afastados, cumprindo nossa tarefa aprendida naqueles anos.
Nosso grupo é... por que definí-lo? Não me atrevo a dar-lhe adjetivos, pois as sensações são individuais, muito pessoais, e cada um justificaria o seu. Mas gostaria de oferecer um substantivo à nossa Associação Turma Médica 76/2: o status de grife. Porque são poucos os que podem gozá-la, curtí-la, amá-la. Espero que a usemos, nossa querida ATM-76/2, para estreitar sempre mais, se é que é possível, essa amizade que soubemos construir nas últimas três décadas.

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