Acabo de assistir um DVD que adquiri em Curitiba no última fim de semana. Comprei-o porque está na "moda" e na mídia o inesquecível e irreverente ano de 1968. Há quarenta anos eu era vestibulando na capital do Paraná, e os movimentos estudantis que aconteciam inicialmente no Rio de Janeiro, pipocavam pelo Brasil afora e repercutiram fortemente também no Paraná. Entre outras coisas, participei de uma passeata com centenas de outros estudantes, que acabaram tornando a Biblioteca Pública Estadual um QG da resistência estudantil durante alguns dias.
O documentário é baseado no livro "Tempo de Resistência", de Leopoldo Paulino, sobre o período da Ditadura Militar no Brasil. A partir do depoimento de pessoas envolvidas na resistência à ditadura, o filme aborda todo o processo, desde o golpe até a anistia.
José Dirceu, Franklin Martins, D. Angélico Bernardino, Aloysio Nunes, Leopoldo Paulino (entre outros) avaliam o que levou os militares a tomarem o poder e contam as dúvidas e controvérsias que a esquerda viveu sobre como resistir. Analisam a crise do PCB e o papel de vanguarda assumido pelo movimento estudantil na luta pela democracia. Refletem sobre a dissidência na esquerda, a formação dos diversos grupos guerrilheiros e seus projetos revolucionários. Falam sobre o ano de 1968, sobre as greves e passeatas, sobre as prisões em Ibiúna, o AI-5 e a opção pela luta armada. Descrevem o recrudescimento da ditadura, as prisões, torturas e mortes. Lembram Mariguella, Câmara Ferreira, Lamarca e muitos outros que partiram.
Vários depoimentos tratam do exílio e os entrevistados emocionam-se com lembranças e com a derrota da guerrilha. Por fim, falam da abertura, da anistia e do papel da resistência em nossa história. Embalado por músicas de Chico Buarque, Francis Hime e Geraldo Vandré, e contando com impactantes imagens de arquivo, Tempo de Resistência parece ser um dos mais completos documentários sobre o tema.
"Tempo de Resistência" deveria ser indicado para aulas de História, Cidadania e para debates políticos sobre o Brasil contemporâneo. Direitos Humanos, Movimento Estudantil e Política Nacional são outros temas que podem ser ilustrados por este filme que, pela profundidade da análise e pluralidade de visões sobre o processo histórico, é por si só uma verdadeira aula.
O documentário é baseado no livro "Tempo de Resistência", de Leopoldo Paulino, sobre o período da Ditadura Militar no Brasil. A partir do depoimento de pessoas envolvidas na resistência à ditadura, o filme aborda todo o processo, desde o golpe até a anistia.
José Dirceu, Franklin Martins, D. Angélico Bernardino, Aloysio Nunes, Leopoldo Paulino (entre outros) avaliam o que levou os militares a tomarem o poder e contam as dúvidas e controvérsias que a esquerda viveu sobre como resistir. Analisam a crise do PCB e o papel de vanguarda assumido pelo movimento estudantil na luta pela democracia. Refletem sobre a dissidência na esquerda, a formação dos diversos grupos guerrilheiros e seus projetos revolucionários. Falam sobre o ano de 1968, sobre as greves e passeatas, sobre as prisões em Ibiúna, o AI-5 e a opção pela luta armada. Descrevem o recrudescimento da ditadura, as prisões, torturas e mortes. Lembram Mariguella, Câmara Ferreira, Lamarca e muitos outros que partiram.
Vários depoimentos tratam do exílio e os entrevistados emocionam-se com lembranças e com a derrota da guerrilha. Por fim, falam da abertura, da anistia e do papel da resistência em nossa história. Embalado por músicas de Chico Buarque, Francis Hime e Geraldo Vandré, e contando com impactantes imagens de arquivo, Tempo de Resistência parece ser um dos mais completos documentários sobre o tema.
"Tempo de Resistência" deveria ser indicado para aulas de História, Cidadania e para debates políticos sobre o Brasil contemporâneo. Direitos Humanos, Movimento Estudantil e Política Nacional são outros temas que podem ser ilustrados por este filme que, pela profundidade da análise e pluralidade de visões sobre o processo histórico, é por si só uma verdadeira aula.
Sem dúvida nem dívida, indicaria esse DVD para todo cidadão brasileiro: aos mais velhos para que relembrem os acontecimentos, aos mais jovens para saberem porquê vivemos hoje numa democracia, ainda que em berço explêndido...
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