Aunque supiera que el mundo se va a acabar mañana yo hoy aún plantaría un árbol.
Numa livre tradução:
Ainda que soubesse que o mundo acabaria amanhã, ainda hoje plantaria uma árvore.
Alfredo Nagel
O que é importante para mim, pode não ser para você. Mas menos desentendimentos haveria no mundo, se todos levassem em consideração as inerentes diferenças que fazem da soma de tudo o prazer maior de viver.
terça-feira, 10 de julho de 2012
sexta-feira, 9 de março de 2012
quinta-feira, 8 de março de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
Parto domiciliar enfrenta resistência de médicos
A australiana Caroline Lovell, de 36 anos, grande defensora dos partos domiciliares, morreu após dar à luz em casa sua segunda filha, Zahra, segundo o jornal britânico Daily Mail. Ela teve uma parada cardíaca no último dia 23, em Melbourne. Levada ao hospital, ela não resistiu. O bebê sobreviveu.
Caroline tinha planejado um parto acompanhado por uma parteira, mas complicações ainda desconhecidas causaram a parada cardíaca.
Em 2009, Caroline declarou que as parteiras precisavam de mais proteção legal, como em outros países. Ela escreveu uma nota na qual dizia estar chocada porque partos em casa não poderiam mais ser uma escolha da mulher e que ela não teria escolha a não ser ter um parto sem assistência, já que ela queria dar à luz em casa.
Uma associação de parteiras declarou que o acontecimento é muito raro e que provavelmente uma hemorragia severa causou a morte da paciente.
Beverley Lawrence Beech, chairman da Association for Improvements in the Maternity Services, no Reino Unido, declarou que o acontecimento, embora triste, é extremamente raro e que as pesquisas mostram que os partos domiciliares não são mais perigosos do que aqueles em hospital.
Nas últimas três décadas, houve um aumento da procura por partos em casa no Reino Unido. Lá, as mulheres recebem assistência de parteiras se optarem por dar à luz fora do hospital. Segundo o jornal britânico, na Austrália, as mulheres são desencorajadas a fazer partos domiciliares.
O Estado de São Paulo
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Brincando com as estatísticas
Danica Maio Camacho, das Filipinas, é simbolicamente o sete bilionésimo bebê |
A matemática não é exatamente o meu forte, mas sempre gostei de brincar com números. Ora como puro passatempo, ora para calcular erros ou acertos... E no dia de hoje, em que se diz que no planeta Terra nasceu o 7.000.000.000º habitante, fiquei a pensar sobre números. É claro que todas essas estatísticas são, como o próprio nome já diz, estatísticas (por definição: "estatística é uma ciência que se dedica à coleta, análise e interpretação de dados. Preocupa-se com os métodos de recolha, organização, resumo, apresentação e interpretação dos dados, assim como tirar conclusões sobre as características das fontes donde estes foram retirados, para melhor compreender as situações"). Mesmo sendo uma sugestão, uma hipótese, ou qualquer nome mais apropriado, os números nos dão uma idéia de volume, quantidade... E convenhamos: sete bilhões representa um número grande de pessoas!
Só comparando: num infográfico divulgado hoje num importante site brasileiro, descobri que meu número de nascimento no planeta Terra é 2.538.103.000! Portanto, desde que eu cheguei por aqui até hoje, o número de viventes quase triplicou.
Outra informação: no ano 1500, quando o Brasil foi descoberto, vivia na Terra um número aproximado de 450.000.000 de habitantes.
E dizem que no ano 2025 já seremos 8.000.000.000 (oito bilhões, para quem não está muito acostumado com muitos zeros à direita).
Sim, concordo com os ecochatos de plantão, que precisamos agir para que toda essa gente tenha acesso às condições mínimas de não só sobreviver, mas que tenham boas condições de vida. Mas temos que reconhecer que tem ainda bastante espaço no nosso planeta, desde que nem todos queiram ocupar o mesmo lugar, aglomerando-se nos grandes centros e nas melhores opções turísticas, etc.
Questão de pensar, repensar, decidir e optar pelo bom senso. Nesse caso, a estatística ajuda muito.
sábado, 22 de outubro de 2011
A impontualidade
Atrasada, estudante chora ao ver portão fechado em Brasília.
Pela enésima vez, leio essa manchete nos sites de hoje, apenas variando os locais e as datas: hoje foi em Brasília e mais algumas cidades, e nos próximos concursos e vestibulares acontecerá em outras cidades. Entre milhões de estudantes, é óbvio que alguns chegarão atrasados. Pelos motivos mais diferentes, encontrarão os portões fechados e se seguirá o choro do desespero pelo compromisso perdido. Serão milhares de horas de estudo jogadas fora em questão de minutos. Esse é um dos preços que se paga pela mania brasileira da impontualidade. Os repórteres e jornalistas já sabem que essas situações de desespero sempre voltarão a acontecer, e por isso postam-se perto aos portões das escolas para flagrarem esses atrasadinhos de sempre.
A notória impontualidade dos brasileiros faz com que sejamos os campeões de perdas: de dinheiro, de oportunidades, de negócios, de investimentos, de confiança e, acima de tudo, de competitividade. Em muitos casos, o resultado de desprezar a pontualidade acarreta para as empresas brasileiras os fantasmas da qualidade comprometida, prazos e compromissos ignorados, e produtos e serviços desacreditados.
Respeitar o tempo das pessoas é uma marca dos bem-educados. Nenhuma desculpa ou justificativa atenua o mal-estar causado por um retardatário. Pontualidade é fundamental no mundo dos negócios, pois nele o indivíduo representa toda uma corporação, e os seus atrasos afetam não só a sua própria imagem, como a da empresa onde trabalha.
Os pretextos e desculpas esfarrapadas já foram há muito tempo proscritos pelas pessoas minimamente inteligentes. Ninguém acredita em coisas do tipo: congestionamentos de trânsito, metrô enguiçado, falta de estacionamento, pneu furado. Quando se adota a antecedência necessária, não se chega atrasado a lugar nenhum, pois o trânsito se comporta de maneira previsível.
Quando o assunto é uma reunião, chegar atrasado fará com que você tenha vários transtornos. O primeiro é capitalizar a antipatia do líder, pois você o desconcentra e interrompe a condução do assunto. O segundo é que você não tem tempo de conhecer e identificar os participantes nem saber o seu nível de decisão. Além disso, você fica em posição de desvantagem por ignorar quanto do assunto já foi tratado.
É bom lembrar: a pontualidade é a cortesia dos reis e obrigação dos educados. Ou: está atrasado? Acorda mais cedo.
sábado, 20 de agosto de 2011
Rota de colisão
O diálogo abaixo é tido como verídico, e teria sido travado em outubro de 1995 entre um navio da Marinha Norte Americana e as autoridades costeiras do Canadá, próximo ao litoral de Newfoundland.
Os americanos avistaram uma luz em rota de colisão com eles e começaram na maciota:
- Favor alterar seu curso 15 graus para norte para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadenses responderam de pronto:
- Recomendo mudar o SEU curso 15 graus para sul.
O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da Marinha Americana. Repito, mude o SEU curso.
Mas o canadense insistiu:
- Não posso. Mude o SEU curso atual.
O negócio começou a ficar feio. O capitão americano com raiva berrou ao microfone:
- FIQUE SABENDO, ESTE É O PORTA-AVIÕES USS LINCOLN, O SEGUNDO MAIOR NAVIO DA FROTA AMERICANA NO ATLÂNTICO. ESTAMOS ACOMPANHADOS DE TRÊS DESTROYERS, TRÊS FRAGATAS , SUBMARINOS E NAVIOS DE APOIO. EU EXIJO QUE VOCÊS MUDEM SEU CURSO 15 GRAUS PARA NORTE, OU ENTÃO TOMAREMOS CONTRA-MEDIDAS PARA GARANTIR A SEGURANÇA DO NAVIO.
E o canadense calmamente respondeu:
- Aqui é um FAROL, ESTAMOS NUM ROCHEDO, desvie 15 graus para o sul...câmbio!.
Às vezes, a nossa arrogância nos faz cegos...
Quantas vezes criticamos a ação dos outros, quantas vezes exigimos mudanças de comportamento nas pessoas que vivem perto de nós, quando na verdade nós é que deveríamos mudar o nosso rumo...
(Achei entre os meus e-mails e repasso para vocês).
(Achei entre os meus e-mails e repasso para vocês).
domingo, 24 de julho de 2011
É a grande virada?
Hoje encerrou-se a Copa América de Futebol, e o Brasil fêz feio de novo. Nem nas semifinais chegou. Anteriormente, na Copa do Mundo, perdeu igualmente a chance de ser hexacampeão. Pelos critérios da FIFA, faz tempo que não somos mais a melhor seleção de futebol do mundo.
Portanto, precisamos reconhecer que já não somos os melhores do mundo no futebol. Foi-se o tempo em que, dizia-se, o Brasil era o país do futebol. E não tinha prá ninguém... E fazia-se disso gracinhas, subentendendo-se que nosso país era bom para chutar bola e no resto era tudo muito precário.
Mas vejam o que acabo de ler num site de boa credibilidade:
"Tal como a União Européia, os EUA encaram o Brasil como alvo prioritário no programa "exportar para sair da crise". Quando veio ao Brasil, em março, o presidente Barack Obama deixou claro que aumentar as vendas de produtos americanos para o Brasil era um dos principais objetivos dos EUA. Autoridades americanas chegaram a ser pouco diplomáticas ao declarar que a viagem era "fundamentalmente a respeito da recuperação econômica e exportações americanas", como disse o vice-conselheiro de segurança nacional Mike Froman, responsável por assuntos econômicos internacionais.
"As exportações para o Brasil geram 250 mil empregos nos EUA; metade da população do Brasil é hoje considerada classe média e isso cria grande oportunidade."
Enquanto as duas combalidas velhas potências lutam por um naco do saboroso mercado interno brasileiro, o Brasil vai às compras na UE em liquidação. A Comissão Europeia acaba de aprovar a compra de quatros empresas espanholas e uma alemã pela CSN. A CSN comprou a siderúrgica alemã Stahlwerk Thüringen GmbH e quatro companhias que pertencem ao grupo espanhol Alfonso Gallardo: Cementos Balboa, Corrigados Azpeitia e Corrugados Lasao".
Todos conhecem aquela famosa frase "o povo precisa de pão e circo", e nesse caso o futebol é o circo e o pão é a situação econômica.
Convenhamos: prefiro mil vezes o Brasil ser forte na economia e fraco no futebol, que o inverso. Parece que a grande virada já começou. Que percamos muitos campeonatos de futebol, mas façamos muitos mais gols na economia, que vai gerar emprego e renda para esse imenso Brasil.
segunda-feira, 18 de julho de 2011
E a cobra fumou
A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi a força militar brasileira de 25.334 homens que lutou ao lado dos Aliados na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema "A cobra está fumando", em alusão ao que se dizia à época que era "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".
A expressão "a cobra vai fumar" significa uma situação que ficou ruim, que "bicho vaipegar" ou "chegou a hora da decisão". Teria começado a ser empregada depois da Segunda Guerra Mundial, pois ninguém acreditava que o Brasil tomaria parte dela. Por isso, o emblema famoso da cobra fumando.
Se comparado ao esforço empreendido por outras nações, que enviaram bem mais do que uma Divisão de Infantaria e um Esquadrão de caças-bombardeio, os números da participação brasileira se revelam modestos porém, ao considerarmos o contexto em que as Forças Armadas Brasileiras se encontravam na década de 1930: com material bélico defasado e obsoleto, em quantidades insuficientes para prover a mínima defesa ao país; e ainda, a doutrina da tropa ainda estava sob influencia da missão militar francesa dos anos vinte, não podemos ignorar as conquistas alcançadas pelos brasileiros, especialmente nas batalhas de Montese (combate em ambiente urbano onde, cada janela pode abrigar uma metralhadora) e Monte Castelo (combate em montanha) onde os soldados colheram importantes resultados com o mínimo de baixas.
Indaial também esteve presente na Segunda Grande Guerra, e homenageia seus heróis numa das praças centrais (Praça do Expedicionário), na qual se encontra monumento com os nomes de cada pracinha, como eram carinhosamente apelidados.
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